Pesquisa Google

Pesquisa personalizada

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Igreja Ortodoxa


Esclarecimento:


O Blog SOMOS CATÓLICOS é formado por católicos apostolicos romanos, portanto, reconhecedores da autoridade de Sua Santidade o Papa BENTO XVI.
Mas não vemos inconveniente em postar matérias sobre as Igrejas de Rito Ortodoxo, ou outras confissões religiosas.

Postagens estas que não terão o objetivo de divulgação, de apologia, e sim o de esclarecer e assim possibilitar aos leitores e leitoras do Blog - por enquanto, ainda em número pequeno - um melhor conhecimento sobre o que realmente são as Igrejas Ortodoxas e até mesmo evitar que as Igrejas do Rito Ortodoxo sejam utilizadam como 'capa' para esconder outras confissões religiosas que optam por não ousam se identificar claramente e assumir o que realmente são.

Adiante são apresentados alguns comentários iniciais sobre a Igreja Ortodoxa.
São os primeiros de uma série, com a qual pretendemos deixar os leitores aptos a distinguir o que é uma Igreja Ortodoxa, uma Igreja Católica Apostólica Romana e o que são aquelas que se "camuflam" de Ortodoxas para iludir os incautos:

A Santa Igreja Ortodoxa

A autoridade suprema na Santa Igreja Católica Apostólica Ortodoxa é o Santo Sínodo Ecumênico, que se compõe de todos os Patriarcas chefes das Igrejas Autocéfalas e os Arcebispos Primazes das Igrejas Autônomas, que se reúnem por chamada do Patriarca Ecumênico de Constantinopla e sob a sua presidência, em local e data que ele determinar.

A autoridade suprema regional em todos os Patriarcados autocéfalos e Igrejas Ortodoxas autônomas é da competência do Santo Sínodo Local, que é composta dos Metropolitas chefes das arquidioceses sob a presidência do próprio Patriarca ou Arcebispo que convoca a reunião, marcando a data, o local e a ordem do dia.

Igrejas Ortodoxas Autocéfalas

Existem 14 Igrejas Ortodoxas Autocéfalas que são, geralmente, reconhecidas como tais. Uma Igreja Autocéfala possui o direito de resolver todos os seus problemas internos em base a sua própria autoridade, tendo também o direito a remover seus próprios bispos, incluindo o próprio patriarca, arcebispo ou metropolita que presida esta Igreja. Cada Igreja Autocéfala atua independentemente mantendo, todavia, comunhão canônica e sacramental plena umas com as outras.

Atualmente, estas Igrejas Ortodoxas Autocéfalas incluem os quatro antigos patriarcados orientais (Constantinopla, Alexandria, Antioquia e Jerusalém), assim como as outras dez Igrejas Ortodoxas que surgiram nos séculos posteriores, quais sejam: Rússia, Sérvia, Romênia, Bulgária, Geórgia, Chipre, Grécia, Albânia e Repúblicas Tcheco e Eslováquia.

Por iniciativa própria, o Patriarcado de Moscou concedeu o status de autocefalía a maior parte de suas paróquias nos Estados Unidos que passou a se denominar Igreja Ortodoxa na América; não obstante, o Patriarcado de Constantinopla reclama para si a prerrogativa de outorgar autocefalía e, por este motivo, outras Igrejas Ortodoxas ainda não reconhecem o status da Igreja Ortodoxa na América.

Das Igrejas Ortodoxas Autocéfalas, nove são Igrejas Patriarcais:

1. Constantinopla
2. Alexandria
3. Antioquia
4. Jerusalém
5. Rússia
6. Sérvia
7. Romênia
8. Bulgária
9. Geórgia

As demais Igrejas Ortodoxas Autocéfalas são presididas, seja por um arcebispo, seja por um metropolita.

Igrejas Ortodoxas Autônomas


Existem cinco Igrejas Ortodoxas Autônomas que funcionam de modo independente no que diz respeito aos seus assuntos internos, porém, sempre dependendo canonicamente de uma Igreja Ortodoxa Autocéfala. Na prática, isto significa que a «cabeça» de uma Igreja Autônoma deverá ser confirmada em ofício pelo Santo Sínodo de sua Igreja-Mãe.

As Igrejas Ortodoxas de Finlândia e Estônia são dependentes do Patriarcado Ecumênico, enquanto que a de Monte Sinai depende do Patriarcado de Jerusalém. A estas três Igrejas Ortodoxas Autônomas deveríamos acrescentar as outras duas Igrejas que Moscou outorgou autonomia: a saber: a Igreja Ortodoxa da China e a Igreja Ortodoxa do Japão, ambas filhas da Igreja Russa. Tais ações ainda não tiveram o reconhecimento oficial do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla.

Nenhum comentário: