Tortura e martírio
A tortura era feita para que o cristão concordasse em renegar publicamente a sua fé e a oferecer sacrifícios aos deuses romanos e as vezes eram feitas as escondidas em calabouços. Em geral as torturas eram suplícios terríveis, mas feitas de modo a não matar o torturado, e se ele cedesse era libertado e retornava para casa.
O martírio era um castigo, uma condenação, com sentença proferida pelo magistrado encarregado do julgamento, e era as claras, em público,brutal, feito para matar e em geral terminava com os condenados sendo queimados, ou esquartejados, desmembrados ou atirados as feras.
Mas antes, o condenado sofria açoites com vários tipos de varas e chicotes, alguns feitos com finos galhos de arbustos com espinhos, que cortavam a carne sem sangrar, arrancavam pedaços dos seios e a pele da planta dos pés, prolongavam o sofrimento, tudo isto para deleite da multidão.
Em alguns casos, quando o condenado era figura importante ou soldado, tinham o privilégio de morrer degolado pela espada ou machado. O martírio era documentado nos chamado “Atos de Martírio” e eram publicados na cidade onde ele ocorria, e arquivados na biblioteca em Roma.
Conforme historiadores da época, os condenados comuns esperneavam, gritavam, berravam, prometendo tudo para parar o sofrimento, mas os santos, com uma fé inabalável, apenas oravam ou cantavam hinos de louvor a Deus, piedosamente aguardando seu encontro com Jesus.
Segundo os martirologistas, somente uma pessoa santa e fé inabalável, poderia resistir ao martírio. Por isto os mártires da época com “Atos de Martírio” autênticos, são considerados santos sem passar todo o longo processo de beatificação e canonização.
Nenhum comentário:
Postar um comentário