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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

23 de janeiro - Santo do dia

Santo Ildefonso

Segundo os escritos foi por intercessão de Nossa Senhora, a pedido de seus pais, que Ildefonso nasceu. Assim, o culto mariano tomou grande parte de sua vida religiosa, ponteada por aparições e outras experiências de religiosidade.

Ildefonso veio ao mundo no dia 08 de dezembro de 607, em Toledo, na Espanha. De família real, que resistiu aos romanos, mas, que se renderam politicamente aos visigodos, foi preparado muito bem para o futuro. Estudou com Santo Isidoro em Sevilha. Depois de fugir para o mosteiro de São Damião nos arredores de Toledo, Ildefonso conseguiu dos pais aprovação para se tornar monge, o que aconteceu no mosteiro próximo de sua cidade natal.

Pouco depois de tornar-se diácono, herdou enorme fortuna devido à morte dos pais.
Empregou todas as posses em favor dos pobres e fundou um mosteiro para religiosas. Seu trabalho era tão reconhecido que após a morte do abade de seu mosteiro, foi eleito por unanimidade para sucedê-lo. Em 636 dirigiu o IV Sínodo de Toledo, sendo o responsável pela unificação da liturgia espanhola.

Mais tarde, quando da morte de seu tio e bispo de Toledo, Eugênio II, contra sua vontade foi eleito para o cargo. Chegou a se esconder para não ter que aceitá-lo, sendo convencido pelo rei dos visigodos que o procurou pessoalmente. Depois disso, Ildefonso desempenhou a função com reconhecida e admirada disciplina nos preceitos do cristianismo, a mesma que exigia e obtinha de seus comandados.

Nessa época Ildefonso escreveu uma obra famosa contra os hereges que negavam a virgindade de Maria Santíssima, sustentando que a Mãe de Deus foi Virgem antes, durante e depois do Parto. Exerceu importante influência na Idade Média com seus livros exegéticos, dogmáticos, monásticos e litúrgicos.

Entre suas experiências de religiosidade constam várias aparições. Além de ter visto Nossa Senhora rodeada de virgens, entoando hinos religiosos, recebeu também a "visita" de Santa Leocádia, no dia de sua festa, 09 de dezembro. Ildefonso tentava localizar as relíquias da Santa e esta lhe indicou exatamente o lugar onde seu corpo fora sepultado.

O sábio bispo morreu em 23 de janeiro de 667, sendo enterrado na igreja de Santa Leocádia. Mas, anos depois, com receio da influência que a presença de seus restos mortais representava, os mouros pagãos os transferiram para Zamora, onde ficaram até 888. Somente em 1400 seus despojos foram encontrados sob as ruínas do local e expostos à veneração novamente.

Santo Ildefonso recebeu o título de doutor da Igreja e é tido pela Igreja como o último Padre do Ocidente. Dessa maneira são chamados os grandes homens da Igreja que entre os séculos dois e sete eram considerados como "Pais" tanto no Oriente como no Ocidente, porque foram eles que firmaram os conceitos da nossa fé, enfrentando as heresias com o seu saber, carisma e iluminação. São aos responsáveis pela fixação das Tradições e Ritos da Igreja.

Santo Ildefonso, rogai por nós

2 comentários:

Anônimo disse...

Gostei bastante das informações prestadas o que parece fornecer fontes seguras do crescimento evangélico em todo o mundo o que não pode ser considerado algo ruim.

Só quem é alienado não se alegra com o florecimento da Palavra de Deus em todos os cantos.

Considero também, que muitas das igrejas retratadas na matéria têm um ingrediente de espetáculo no culto que é deveras prejudical, porém, o artigo parece demonstrar um certo preconceito aos pastores de um modo geral.

Os pastores não são "micos de auditório" como parece demonstrar a matéria, mas homens de Deus, que na maioria das vezes são sério e abnegados.

O final da matéria parece demonstrar um certo triunfalismo católico romano, bastante antiquado e preconceituoso. Portanto que a matéria em si tem elementos de verdade, porém demonstra fraquesa pela apelação preconceituosa contra as igrejas que realmente pregam a Palavra de Cristo. "Soli Deo Gloria".

Anônimo disse...

INFORMAÇÃO dos editores do Blog

O comentário do cidadão que se 'identifica' como anônimo foi função de matéria publicada em um outro Blog e que adiante transcrevemos.
Os editores do Blog Somos Católicos estão analisando sea matéria merece um POST.
Vamos à transcrição:

"Religião = templos espetáculo

Os templos-espetáculos - mas não comportam mais fiéis que as igrejas católicas(basílicas e catedrais)


Os evangélicos celebram a expansão de sua fé
com a construção de santuários gigantes nos quais
o culto é um show e o pastor, seu astro principal

A religião cristã que mais cresce no mundo é a evangélica. No Brasil, seus adeptos representam hoje 18% da população – há duas décadas, essa cifra era de 7%. O crescimento do rebanho evangélico é igualmente expressivo em países da Ásia, como Coréia do Sul, Indonésia e Cingapura, na América Central e até mesmo no Leste Europeu.
A evidência mais pujante do avanço dos evangélicos são os megatemplos construídos nos últimos anos para sediar seus cultos. Com o objetivo de atender aos ritos animadíssimos comandados pelos pastores, os novos templos são verdadeiras casas de espetáculos, com sistemas de som e luz semelhantes aos dos shows de rock e telões que garantem uma visão perfeita de tudo o que acontece nos cultos. A maioria delas tem assentos estofados para acomodar todos os fiéis. Como aponta a historiadora americana Jeanne Halgren Kilde no livro When Church Became Theatre (Quando a Igreja se Transformou em Teatro, inédito no Brasil), com o passar dos anos as igrejas evangélicas começaram a privilegiar o formato de anfiteatro em detrimento da arquitetura das igrejas tradicionais. Primeiro, porque a organização em auditório permite que os fiéis vejam melhor o pastor, a estrela do show. Segundo, porque se amplifica a atmosfera de comoção e envolvimento dos fiéis quando entoam hinos religiosos.

A Igreja Lakewood, em Houston, no Texas tem capacidade para abrigar 16 000 pessoas e recebe uma média de 40 000 fiéis por semana. Originalmente, o prédio da Lakewood era o ginásio esportivo do time de basquete Houston Rockets. A congregação gastou 95 milhões de dólares na conversão do imóvel. O teto conta com um sistema de iluminação que muda de cor conforme o culto se desenvolve: o azul invade o ambiente durante os sermões, e o amarelo, quando são executadas músicas ao som de guitarras. Estima-se que somente em equipamentos a igreja tenha gasto 4 milhões de dólares. Tudo para garantir que o pastor seja ouvido e visto por todos. "É necessário muito dinheiro para espalhar a palavra de Deus pelo mundo, e as grandes igrejas estão em melhor posição para cumprir essa tarefa", disse a VEJA o americano Joel Osteen, pastor-chefe da Igreja Lakewood.

Nos Estados Unidos, as correntes evangélicas com templos gigantes, como o de La-kewood, foram as que mais cresceram nos últimos cinco anos. Hoje, existem 55 santuários semelhantes ao de La-kewood no país. Para Scott Thumma, sociólogo do Instituto Hartford de Pesquisa Religiosa, sediado em Connecticut e grande parte deste crescimento pode ser atribuída à atmosfera de grandiosidade que os megatemplos proporcionam. "Os americanos gostam de pensar grande e projetar em larga escala. É justamente esse tipo de estilo de vida que eles encontram nos megatemplos", disse Thumma a VEJA. A tendência dos santuários gigantes também tomou conta de outros países. Na Guatemala, foi inaugurado recentemente o templo Mega Fráter, com capacidade para 12 000 pessoas. Em El Salvador, a Igreja de Cristo Elim Central possui um templo gigante instalado na capital do país. As congregações evangélicas brasileiras não ficam atrás. A sede da Igreja Universal do Reino de Deus, no Rio de Janeiro, abriga 12 000 fiéis.

Os megatemplos evidenciam a intenção das congregações de fazer do local de oração parte do dia-a-dia das pessoas, e não apenas um lugar para freqüentar aos domingos. Além das escolas religiosas infantis, tradicionais nas igrejas evangélicas, os santuários gigantes oferecem infra-estrutura que mais se parece com a de um câmpus universitário. Prédios anexos ao auditório principal abrigam lanchonetes, livrarias, academias de ginástica e lojas que vendem desde roupas até bíblias. A Igreja ChangePoint, em Anchorage, no Alasca, se destaca no quesito inovação. Recentemente, a congregação inaugurou uma arena esportiva coberta onde se ministram aulas de futebol para as crianças e que serve de pista de corrida para os adultos. Nos horários em que não é ocupada pelas atividades da igreja, a arena é alugada para particulares. "Essas atrações não religiosas servem para atrair o público jovem, que encontra na igreja os elementos de seu dia-a-dia", explica o sociólogo Thumma. Há igrejas que expandem seus negócios para além das lojas e atividades de recreação. Envolvem-se na construção de condomínios residenciais, shopping centers e na oferta de crédito bancário para os fiéis.

Entre as correntes evangélicas, a que mais cresce no mundo é a pentecostal. Na Coréia do Sul, um em cada vinte moradores da capital, Seul, pertence à pentecostal Yoido Full Gospel.


A igreja, cujos primeiros cultos foram realizados numa simples tenda em 1958, hoje possui mais de 830 000 membros e um megatemplo com capacidade para 12 000 pessoas. Boa parte desse crescimento pode ser atribuída à transmissão dos cultos pela TV, recurso recorrente das igrejas pentecostais. Em Seul, a pregação do pastor David Yonggi Cho, líder da Yoido, é transmitida para dezenas de milhões de pessoas no mundo todo pela TV e pela internet, com tradução simultânea em oito idiomas. "O apelo emocional da imagem de um lugar lotado de pessoas rezando e cantando é muito forte", diz o sociólogo Ricardo Mariano, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. "A televisão permite levar à casa das pessoas essa sensação de bem-estar coletivo característica do megatemplo, atraindo mais fiéis para a igreja", ele completa. São recursos como esse que empurram a expansão dos evangélicos.

Os templos são pop, mas não
são maiores que as catedrais

Apesar de seu gigantismo, os megatemplos evangélicos não comportam mais fiéis do que as grandes basílicas e catedrais católicas. A Basílica de São Pedro, no Vaticano, um dos tesouros da humanidade, pode abrigar 60 000 pessoas. O santuário de Aparecida, no estado de São Paulo, para o qual fiéis de todo o Brasil afluem no mês de outubro, comporta 45 000 pessoas.
Além das proporções, o que diferencia os templos evangélicos dos católicos é a atmosfera que se respira em seu interior. Como os protestantes abandonaram a maior parte da simbologia cristã depois da Reforma, no século XVI, os templos evangélicos não têm a mesma riqueza de imagens e obras de arte das igrejas católicas. A arquitetura, os adereços, as estátuas e os afrescos das catedrais, representando os santos e o reino celeste, evocam uma aura de transcendência e majestade. A Basílica de São Pedro exibe obras de artistas do Renascimento como Rafael e Michelangelo. O altar, usado pelo papa para celebrar missas nas datas tradicionais católicas, é ornado pelo requintado baldaquino de Gianlorenzo Bernini. A ornamentação dos templos evangélicos, por sua vez, tende a ser simples e reducionista, em razão da economia radical de símbolos e imagens que a religião prega. Em seu lugar, entra a estrutura necessária para grandes espetáculos pop."